A memória RAM, por ser um dos recursos cruciais para que um computador execute aplicativos com efetividade, tem sido aperfeiçoada constantemente. Mas o foco de desenvolvimento passou da capacidade de armazenamento (memória volátil de 512 MB, 2 GB e assim por diante) para a velocidade de transmissão dos pacotes de bits (medida em frequência, como 400 MHz, 1066 MHz e 1600 MHz).
Esse contexto promove o investimento e desenvolvimento de componentes eletrônicos cada vez mais potentes, como é o caso da Kingston com a sua linha HyperX H2O – pentes de memória com até 6 GB e 2000 MHz. Porém, esse drástico aumento na frequência da troca de dados tem um efeito colateral para o equipamento: o superaquecimento.
Mas como chegamos a especular tanta velocidade de processamento? Quais são as medidas tomadas para que a memória RAM proporcione a potência que desejamos sem danificar a máquina?
O poder dos 512 MB
Antigamente, buscávamos notícias do dia ou da semana anterior em jornais e revistas, por exemplo. Com a popularização da internet, começou-se a buscar informações de poucas horas antes. Hoje, esse contexto é ainda mais dinâmico: queremos saber o que está acontecendo agora!
Essa assimilação de conteúdo em tempo real levou as empresas de tecnologia a investir pesado em equipamentos e componentes eletrônicos com maior potência de processamento de dados. Entre eles estão os pentes de memória RAM (Random Access Memory ou Memória de Acesso Aleatória, em uma tradução livre), responsáveis por armazenar temporariamente os dados e arquivos gerados pelos programas executados no PC.
Evolução, algo inevitável
De 4 de julho de 1968 (data de fornecimento da patente a Robert H. Dennard) para cá, o potencial da tecnologia alcançou níveis extremamente elevados. O pente de 72 vias era usado pelo Pentium I e foi o primeiro modelo difundido dessa tecnologia. Posteriormente, surgiu o SDR – que realizavam apenas uma leitura por ciclo em Pentiums II e III. Mais tarde, a memória RAM assumiu o formato DDR, dobrando a quantidade de leituras por ciclo e velocidade de troca de dados.
A evolução desse tipo de pente é o chamado DDR2, o qual dobra novamente a capacidade de leitura por ciclo, reduz o consumo de energia, ameniza a interferência de ruídos elétricos e aumenta a frequência do clock. A geração da tecnologia que anda tomando conta do mercado é o DDR3, responsável por transferir dados a uma frequência de 800 a 2400 MHz, economizar cerca de 30% de energia em relação ao seu antecessor e garantir com folga a execução de gráficos e softwares de alta performance.
Como você deve ter percebido, os 512 MB de um pente com 400 MHz eram convenientes há cinco anos, mas hoje essas taxas são precárias e não suprem satisfatoriamente a necessidade de usuários comuns, quem diria a ânsia dos entusiastas e gamers hardcore.
Quando o ar não surge mais efeito
Para acompanhar o aprimoramento dos processadores (os quais hoje chegam a ter quatro núcleos), os pentes de memória ganham cada vez mais agilidade na troca de dados. Esse trâmite de pacotes de bits entre o cérebro da máquina (o processador) e os softwares ativos ocorre de forma extremamente rápida (os modelos DDR3 atingem até 2400 MHz, o que representa, na teoria, 2,4 bilhões de dados enviados por segundo!).
É tanta potência que o ar não tem oferecido resultados satisfatórios na refrigeração desse tipo de recurso eletrônico. A saída das fabricantes foi apelar para a água! É o caso da Kingston com a sua nova linha de pentes de memória, a HyperX H2O. Os novos modelos da multinacional contam com um sistema de resfriamento composto de líquidos acoplado ao componente.
Segundo os desenvolvedores, a novidade foi projetada para desempenhar altas velocidades em situações extremas. Além disso, a série de memórias RAM é silenciosa e não perde sua confiabilidade por utilizar um sistema de resfriamento diferenciado. Sendo assim, ela é ideal para gamers e entusiastas da informática.
Neste primeiro momento de lançamento, estão disponíveis três kits: um com 6 GB, triple-channel e frequência de 2000 MHz; e outros dois dual-channel, 4 GB de cache e 2000 ou 2133 MHz. De acordo com os responsáveis pelos HyperX H2O, a temperatura do pente não passa dos 65 graus Celsius, longe dos 85 graus prejudiciais para seu funcionamento.
Divulgação/Kingston
A Kingston ainda oferece garantia vitalícia e suporte técnico 24 horas por dias nos 7 dias da semana.
0 Comentario "Até os pentes de memória estão precisando de refrigeração extra!"
Postar um comentário